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NOTÍCIAS

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Sobre a Aba Meio Ambiente

Nesta aba, você vai encontrar conteúdos relacionados à divulgação de pesquisas ambientais desenvolvidas por estudantes de iniciação científica e de pós-graduação do LABDEC, datas ambientais e outros materiais relevantes sobre a área ambiental.

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Dia Mundial do Solo

O 5 de dezembro, dia mundial do solo, é muito importante para refletir sobre o modo como a terra está sendo utilizada. Instituída pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a data tem o objetivo de promover a importância dos solos para a manutenção da vida no planeta Terra. A escolha da data foi uma homenagem ao aniversário do rei da Tailândia, H.M. King Bhumibol Adulyadej, conhecido por apoiar as questões ambientais e trabalhar na de preservação do solo. 

Essencial para a permanência da vida no planeta, o solo desempenha um papel fundamental na produção alimentar dos humanos e animais, na conservação da biodiversidade e nos ciclos naturais, além da redução do impacto das mudanças climáticas e da proteção das águas subterrâneas.

No entanto, vemos como o mau uso e a falta de conservação das terras, a seca e as queimadas afetam o meio ambiente. Por essas e outras razões, dia 5 de dezembro é uma oportunidade imperdível para os que trabalhamos com proteção ambiental, sensibilizando o máximo de pessoas sobre esta causa tão importante, a proteção do solo. Vamos lá?

 

Para saber mais:

https://www.ufsm.br/museus/msrs/dia-mundial-do-solo/

https://www.aguas.sc.gov.br/base-documental-rio-das-antas/noticias-rio-das-antas/item/7718-dia-mundial-do-solo-e-comemorado-no-dia-05-de-dezembro/7718-dia-mundial-do-solo-e-comemorado-no-dia-05-de-dezembro

https://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-do-solo/

 

Texto: João Marcelo M. Bastos, graduando em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq do Labdec.

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Dia da Luta contra os Agrotóxicos

No dia 3 de dezembro de 1984, um vazamento em uma fábrica de agrotóxicos na cidade de Bhopal, na Índia, causou a intoxicação de diversas pessoas e a perda de muitas vidas.

A partir deste evento, considerado o maior crime industrial da história, acendeu-se o alerta: é importante evitar, prevenir acontecimentos como este. Nesse sentido, foi estabelecido o dia mundial da luta contra os agrotóxicos.

Os agrotóxicos são produtos químicos sintéticos. Buscam, principalmente, controlar “pragas” que podem ser vetores de doenças que atingem a vegetação. Entretanto, são extremamente nocivos aos seres vivos e ao ambiente. Por alcançar longas distâncias, também afetam lugares muito além de suas áreas de plantio, o que demonstra que somente equipamentos de proteção aos que se expõem diretamente a estes produtos não são nem perto do suficiente. Assim, o dia promove a redução do uso desses produtos químicos e a busca por outros meios, como a agroecologia.

A luta pela sobrevivência e contra uma economia que se coloca acima da vida já se dá há séculos, destacando a necessidade de aprendizado com nossos exemplos históricos. A celebração vem dar ainda mais poder a esse combate, na prática. Portanto, é um dia não só para refletir, mas também para nos juntarmos à ação! Feliz dia da luta contra os agrotóxicos!

Autoria: Anna Bella Letieri Monteiro Ribeiro Ferreira, estudante de Engenharia Ambiental do CEFET/RJ.

 

Fontes:

https://www.greenpeace.org/brasil/blog/no-dia-mundial-de-luta-contra-os-agrotoxicos-conheca-a-agroecologia/

https://www.abrasco.org.br/site/noticias/dia-mundial-de-luta-contra-os-agrotoxicos-uma-luta-pela-saude-meio-ambiente-e-direitos-humanos-artigo-de-karen-friedrich/63721/#:~:text=Essas%20quest%C3%B5es%2C%20s%C3%A3o%20algumas%20das,celebrada%20em%203%20de%20dezembro.

https://www.brasildefato.com.br/2020/11/30/documentario-bhopal-84-do-bdf-relembra-o-maior-crime-industrial-da-historia

https://www.asbran.org.br/noticias/dia-mundial-de-combate-ao-agrotoxico-pede-reflexao

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Dia do Astrônomo

Da observação de estrelas à elaboração de teorias sobre os mecanismos do universo, a astronomia vem crescendo bastante nas últimas décadas. O que na antiguidade tratava-se primariamente da cosmologia, onde se estudava o universo apenas como o que era possível observar, com o passar do tempo se desenvolveu e se ramificou em áreas como a astrofísica.
Comemorado informalmente desde 1980, o dia do astrônomo foi instituído oficialmente pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro como o dia 2 de dezembro. O dia homenageia a data de nascimento de Dom Pedro II, imperador do Brasil, considerado um astrônomo amador e imagem da astronomia brasileira. Em alguns países, o dia da astronomia é comemorado em 8 de abril, no entanto, esta data não foi oficializada.
Recentemente, a Astronomia  tem ganhado muita atenção, seja pelo descobrimento de planetas com características até então inéditas, como o exoplaneta Wasp-39 b, pela presença de água na atmosfera, ou pelas belíssimas imagens capturadas pelos satélites Hubble e James Webb, frutos da tecnologia contemporânea. Isso se torna benéfico para a divulgação de ciências, levando em consideração que a Astronomia é uma área de pouco aprofundamento no ensino básico e médio em diversos países.
Tudo isso se torna muito importante para o melhor entendimento do nosso infinito universo. Que tal inspirar nossas crianças a estudarem Astronomia? Feliz dia do astrônomo!

Fontes:
Imagem: https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/CvKUQQ5jB7vHkGZcAxGNpB-970-80.jpg.webp
https://www.calendarr.com/brasil/dia-da-astronomia/
https://www.iag.usp.br/siae98/astronomia/p3.htm#:~:text=A%20Cosmologia%20%C3%A9%20a%20parte,de%20geocentrismo%20e%20de%20heliocentrismo.
LANGHI, Rodolfo; NARDI, Roberto. Ensino da astronomia no Brasil: educação formal, informal, não formal e divulgação científica. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 31, p. 4402-4412, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbef/a/jPYT5PRkLsy5TJQfM8pDWKB/abstract/?lang=pt Acesso em: 29 nov. 2022
https://sab-astro.org.br/o-dia-astronomo/
https://webb.nasa.gov/

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Dia Nacional da Cultura e da Ciência

Você sabe o que celebramos em 5 de novembro? Hoje é o Dia Nacional da Cultura e Ciência! O dia foi escolhido, de forma simbólica, com a intenção de homenagear a data de nascimento de figuras exponenciais das letras e das ciências no Brasil e no mundo. Como exemplo, Ruy Barbosa, que foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras e redator do Código Civil de Bevilacqua, processo no qual uma de suas mais famosas citações pode ser encontrada: “Se a lei não for certa, não pode ser justa.”
A cultura pode ser entendida pela disseminação do acúmulo de experiência ao longo das gerações, por meio de diversos tipos de expressões - linguísticas, crenças, valores, hábitos, entre outros. A ciência, regida pelos princípios e leis da natureza, é compreendida como o conhecimento construído por meio de hipóteses, estudos e testes, com o intuito de buscar respostas e desenvolver ferramentas e recursos para o ser humano na sociedade. Esses dois aspectos são de extrema importância, por contribuir amplamente com o desenvolvimento humano nos diversos setores da vida.
No Brasil, há extensa pluralidade de culturas, dando destaque às tradições que propagam forte e harmônica relação entre o ser humano e a natureza, além de riqueza em recursos que podem fomentar o desenvolvimento científico, potencializando a necessidade de incentivos à pesquisa e valorização dos diversos costumes de nossa nação.
Vamos comemorar! Feliz Dia Nacional da Cultura e Ciência, e feliz aniversário, Ruy Barbosa!

Autores: Anna Bella Letieri Monteiro Ribeiro Ferreira e Dannylo Cardoso Maurício, graduandos em Engenharia Ambiental do CEFET/RJ

 

BRASIL, Lei Nº 5579 de 15 de maio de 1970. Dia Nacional da Cultura e Ciência. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/l5579.htm
Acesso em: 02 nov. 2022
https://www.migalhas.com.br/quentes/148354/debates-acerca-dos-codigos-fazem-parte-da-historia-do-direito
https://www.parquecientec.usp.br/publicacoes/dia-nacional-da-cultura-e-da-ciencia
https://www.academia.org.br/academicos/rui-barbosa/biografia

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Dia da proteção das florestas

Você sabe que dia é hoje? Dedicado à proteção das florestas, o 17 de julho é uma data muito importante - principalmente para o Brasil, que vem sofrendo com o desmatamento de todos os seus biomas. Este dia também comemora a existência de uma das lendas do folclore brasileiro, o curupira, um ser mítico, conhecido como guardião das florestas, que pune pessoas que as querem destruir, e é responsável pela proteção das árvores e animais.
Alguns biomas brasileiros contam com florestas, que têm sofrido com o desmatamento e as queimadas. De acordo com dados do Imazon publicados em matéria do portal de notícias G1, de janeiro a maio deste ano, somente na Amazônia foi perdido o equivalente a mais de 2 mil campos de futebol em áreas de floresta nativa.
É importante lembrar que a Floresta Amazônica é responsável por abrigar um quinto da água potável no planeta, além de ser considerada a maior floresta tropical do mundo e conter uma das maiores biodiversidades. Os rios voadores que se formam sobre a floresta também possuem uma grande influência no regime de chuvas da América do Sul, o que mostra a importância da sua proteção para o nosso país e continente.
Além da Floresta Amazônica, devemos proteger todas as florestas que estão ao nosso alcance, seja através de movimentos sociais ou iniciativas próprias. Inspirados pelas demandas sociais e pela história do curupira, podemos buscar a melhor maneira de atuar para garantir a sobrevivência das nossas florestas. Conhecer e compartilhar sobre a importância delas já é o primeiro passo!!

Para saber mais:
https://www.greenpeace.org/brasil/blog/e-dia-de-defender-as-florestas/
https://www.mrv.com.br/sustentabilidade/pt/materias-e-dicas/verde/17-de-julho-dia-de-protecao-as-florestas
https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2022/07/17/dia-de-protecao-as-florestas-dados-alertam-para-importancia-da-preservacao-e-conservacao-da-amazonia.ghtml

Texto: Nicoly Muniz, graduanda em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de iniciação científica do Labdec.
Ryan Alves, graduando em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de iniciação científica no Labdec.

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Dia do engenheiro florestal

Hoje, 12 de julho, é o dia do engenheiro florestal. A escolha desta data é uma homenagem a São João Gualberto, monge italiano que dedicou a vida ao cultivo de bosques florestais no século X, sendo consagrado pelo Papa Pio XII como o Protetor das Florestas e dos Guardas Florestais.
Os engenheiros florestais se dedicam às análises dos ecossistemas e fazem planejamentos relacionados à sua preservação, cuidado, mediação de riscos, dentre outras atividades.
No Brasil, país que conta com uma área imensa de florestas, a atuação desses profissionais é imprescindível para controlar a exploração desenfreada dos recursos naturais. No entanto, é fundamental que o engenheiro florestal possua ética e compromisso com a conservação da natureza.
Atualmente, o curso de engenharia florestal é fornecido em 60 instituições de ensino superior. Contudo, apenas em 1960 foi criado o primeiro curso, em Viçosa, Minas Gerais, a partir da atuação do presidente Juscelino Kubitschek. 

Para saber mais:
https://geoblue.com.br/2020/07/12/dia-mundial-do-engenheiro-florestal/
12 de julho – Dia do Engenheiro Florestal – Crea-PE (creape.org.br)
https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-engenheiro-florestal.htm

Texto:
Anna Carolina Page,  graduanda em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq do Labdec.
Douglas Montez Lima dos Santos, graduando em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq do Labdec.
João Marcelo M. Bastos, graduando em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq do Labdec.

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Dia internacional dos trópicos

O dia 29 de junho é dedicado às áreas que concentram a maior biodiversidade do planeta, os trópicos.
Localizada entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, essa região ocupa quase 40% da superfície terrestre e é responsável por 80% da biodiversidade mundial. Além disso, 54% da água doce do planeta estão nos trópicos. Porém, a região sofre desflorestação, alterações climáticas, intensa urbanização, exploração de madeira e pressão demográfica constante.
Essas áreas com maior biodiversidade são também aquelas que mais possuem perdas naturais, quando comparadas com o resto do mundo. Por isso, necessitam da criação de estratégias para a conservação desses locais.
Apesar da escassez de ações para reverter essa situação, a sensibilização popular, bem como práticas sustentáveis, facilitam a proteção dessas áreas e realçam, cada vez mais, sua relevância.
Vamos contribuir para um futuro ambientalmente mais justo e sustentável?


Fontes/Para saber mais:
https://www.un.org/en/observances/tropics-day
https://www.jcu.edu.au/state-of-the-tropics/publications/2021-digital-divide-in-the-tropics
https://news.un.org/pt/tags/dia-internacional-dos-tropicos

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Dia mundial dos oceanos

Em 8 de junho celebramos o dia dos oceanos, considerados os pulmões do mundo.  A data foi proposta em 1992, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio-92), e tem como objetivo ressaltar a importância dos oceanos para o planeta Terra e os seres vivos. A data foi reconhecida no calendário da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2008.
Este dia busca evidenciar a importância de conservar os oceanos e de identificar as principais ameaças aos nossos mares, bem como de criar estratégias para amenizá-las. É nos oceanos que acontece mais da metade da produção de oxigênio da Terra. De acordo com o Instituto Brasileiro de Florestas, as algas marinhas produzem 54% do oxigênio utilizado em nosso planeta. Por isso, podemos dizer que os mares são os pulmões do nosso mundo.
Muitas ações podem ser feitas em prol da proteção dos nossos oceanos, como o combate da pesca predatória e da poluição, que correspondem às principais ameaças atuais. Promover a sensibilização e o desenvolvimento de práticas educativas com pescadores e comunidades costeiras, a fim de tornar suas atividades sustentáveis, é um dos objetivos da organização World Wide Fund for Nature (WWF). Além disso, é fundamental reduzir o consumo excessivo de plásticos pela população. Estes materiais degradam-se em partículas quase invisíveis nos oceanos e são extremamente prejudiciais ao ecossistema marinho e à saúde humana.
Assim como o dia mundial do meio ambiente, anualmente há uma organização a fim de unir os líderes mundiais e focar em uma temática para o ano. Em 2022, o tema é "Revitalização: ação coletiva para o oceano”, com o objetivo de realizar atividades que sensibilizem a população sobre as ameaças que os oceanos vêm enfrentando e a importância de criar formas para amenizá-las. É importante relembrar que o incentivo público para a criação e manutenção de áreas marinhas protegidas é essencial para resguardar a diversidade biológica marinha existente.
Vamos, hoje, divulgar a importância de conservar esses ecossistemas tão biodiversos e fundamentais para a vida na Terra?

Texto: Nicoly Muniz, aluna do curso de Engenharia Ambiental do CEFET/RJ e bolsista de iniciação científica do programa  Jovens Talentos para a Ciência no Labdec.
Para saber mais:
https://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-dos-oceanos/
https://www.icmbio.gov.br/cepsul/destaques-e-eventos/680-dia-mundial-dos-oceanos.html
https://www.wwf.org.br/?71543/Dia-Mundial-dos-Oceanos

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Dia mundial do meio ambiente

O dia 5 de junho é uma data cheia de significados para os que trabalham com o meio ambiente. O primeiro deles nos leva a 1972, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou o primeiro debate sobre o tema com líderes mundiais, em Estocolmo, na Suécia. A partir de então, todos os anos, nessa mesma data, as lideranças vêm se reunindo para tratar do assunto.
A ONU também propõe o 5 de junho como o dia mundial do meio ambiente. Criada em 1974, a data tem, como finalidade, evidenciar as demandas ambientais urgentes da sociedade.
Em 2022, o país sede da conferência que começa hoje volta a ser a Suécia, em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Esta reunião é um marco: completam-se 50 anos desde a primeira conferência. Com o tema “Uma Só Terra”, o evento ressalta a importância de políticas públicas e ações que promovam a sustentabilidade. E nós, o que podemos fazer, em nossas escolhas diárias, para reduzir as agressões ao ambiente e conservar este planeta tão megadiverso?

Texto: Nicoly Muniz, aluna do curso de Engenharia Ambiental do CEFET/RJ e bolsista de iniciação científica do CNPq no Labdec.

Para saber mais:
https://brasil.un.org/pt-br/184565-dia-mundial-do-meio-ambiente-2022-sera-transmitido-ao-vivo-neste-domingo
https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2022/06/02/5-de-junho-e-o-dia-mundial-do-meio-ambiente
https://www.worldenvironmentday.global/pt-br/sobre/dia-mundial-do-meio-ambiente-cinco-decadas-de-acao-ambiental
https://www.unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/comunicado-de-imprensa/suecia-sediara-o-dia-mundial-do-meio-ambiente-2022

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Dia Nacional da Reciclagem

O dia 5 de junho é cheio de homenagens importantes, associadas ao meio ambiente. Neste dia, também é celebrado o Dia Nacional da Reciclagem. A data busca sensibilizar a população sobre a importância da separação, coleta seletiva e destinação adequada dos resíduos sólidos que podem ser reciclados ou reutilizados.
Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos sólidos urbanos do mundo e, ainda assim, a triagem e a reciclagem destes resíduos ocorrem de forma ineficiente. Cerca de 55 trilhões de quilos de lixo são gerados por ano, e apenas 1,28% são destinados à reciclagem no nosso país.
Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a reciclagem é o processo de transformação do resíduo sólido em matéria-prima ou produto novamente. Esta ação desacelera a exploração excessiva de recursos naturais, aumenta a vida útil de aterros sanitários e inibe diversos outros impactos ambientais.
A reciclagem também pode contribuir para o desenvolvimento socioeconômico, com a comercialização dos resíduos reciclados, e ser uma fonte de renda. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil perde R$ 14 bilhões por ano com a destinação indevida de resíduos recicláveis, que poderia garantir emprego e renda a milhares de brasileiros.
Apesar da evidente falta de políticas públicas direcionadas à reciclagem no Brasil, nós, como consumidores, podemos fazer a nossa parte separando os resíduos gerados em nossas residências,  encaminhando-os a cooperativas de reciclagem e postos de coleta. Assim, podemos contribuir para um presente e futuro ambientalmente mais justo e sustentável.

Para saber mais: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=423489#:~:text=O%20Dia%20Nacional%20da%20Reciclagem,meio%20ambiente%20pelo%20descarte%20inadequado.
https://www.ecycle.com.br/dia-internacional-da-reciclagem-17-de-maio/

Texto: Ryan Alves da Silva, graduando em Engenharia Ambiental e bolsista de Iniciação Científica do Labdec

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Dia Internacional da Luta contra a Pesca Ilegal, Não Declarada e Não Regulamentada

A vivência harmônica do ser humano com outras espécies é essencial para a saúde do planeta. Contudo, certas atividades de exploração dos recursos naturais, como a pesca ilegal, agridem o ambiente e tornam a convivência entre as espécies longe de ser saudável. Com o aumento da população e da fome, nota-se a intensificação ilegal dessa atividade, que deve ser combatida. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que as ações pesqueiras ilegais, não declaradas e não regulamentadas provoquem perdas entre 11 a 26 milhões de toneladas de peixes a cada ano.
Por ser uma fonte essencial para a subsistência de muitas comunidades, alimentação, emprego, desenvolvimento econômico e social, a pesca é uma atividade essencial em todo o mundo. Entretanto, as práticas ilícitas desta atividade impactam negativamente os ecossistemas aquáticos, ameaçando várias espécies da fauna. Assim, hoje, dia 5 de junho, é uma data marcante para o meio ambiente e a biodiversidade aquática, pois, em 2017, por meio da Resolução 72/72 adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas, essa data foi proclamada como o Dia Internacional da Luta contra a Pesca Ilegal, Não Declarada e Não Regulamentada.
Vamos divulgar esta data tão importante para os ecossistemas aquáticos?

Para saber mais:
https://eurocid.mne.gov.pt/eventos/dia-internacional-da-luta-contra-pesca-ilegal-nao-declarada-e-nao-regulamentada
https://news.un.org/pt/story/2021/06/1752592

Texto: João Marcelo M. Bastos, graduando em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq do Labdec.

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Dia Nacional da Educação Ambiental

Sensibilizar para preservar. Esta é a proposta da Educação Ambiental, lembrada especialmente a cada 3 de junho. Instituída pela Lei 12.633/2012, esta data comemorativa busca evidenciar a importância de práticas educativas e políticas públicas que visem à conservação e construção de uma sociedade mais justa e sustentável.
A Educação Ambiental apresenta-se como uma educação que se volta para as questões ambientais, na tentativa de entender esse meio profundamente marcado por infinitas relações sociais e naturais. Prevista em nossa Constituição, estabelece, como dever do Estado, promover, em todos os níveis de ensino, a sensibilização pública para a conservação ambiental. Seus objetivos são desenvolver, em todos nós, o sentimento de que pertencemos à natureza, bem como nos despertar para a responsabilidade social na defesa da qualidade do ambiente.
O modelo de produção atual, caracterizado pelo uso intensivo de energia fóssil, pela exploração excessiva dos recursos naturais e pela utilização do ar, água e solo como depósito de dejetos, tem resultado na intensa degradação ambiental. De acordo com o Programa Nacional de Educação Ambiental, as estratégias de enfrentamento da problemática socioambiental, para surtirem o efeito desejável na construção de sociedades sustentáveis, envolvem uma articulação coordenada entre todos os tipos de intervenção ambiental direta.
Por essa razão, a Educação Ambiental deve ser desenvolvida como uma prática educativa integrada e interdisciplinar, contínua e permanente, em toda a sociedade.
Vamos comemorar e divulgar esta data tão importante?
Imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/terra-broto-folha-sustentabilidade-3289810/>

Oferecemos aqui algumas dicas para trabalhar o tema em sala de aula:
CAIRES, Taísa Cecília de Lima (Ed.). Caderno de atividades de Educação para Sustentabilidade. São Bernardo do Campo: Fundação Espaço ECO, 2019. 196 p. Disponível em: <[http://]www.espacoeco.org.br/wp-content/uploads/2020/01/Caderno-de-Atividades-de-Educacao-para-Sustentabilidade_final.pdf >. Acesso em: 22 jan. 2021.

DIAS, Genebaldo Freire. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. Editora Gaia, 2015. 224 p.

REGO, Ana Rita Franco do; SELVA, Ana. Caderno de orientações pedagógicas para a Educação Ambiental: rede estadual de ensino de Pernambuco. Recife: A Secretaria, 2013. 124 p. Disponível em: <http://fep.if.usp.br/~profis/arquivo/docs_curriculares/PE/Pernambuco_Orientacoes_Curriculares_Educacao_Ambiental_2013.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2021.

Texto: Alanza Zanini, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro, bolsista CAPES e pesquisadora do LABDEC.

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Dia Internacional da Biodiversidade

Hoje, 22 de maio, é celebrado o Dia Internacional da Biodiversidade. Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, esta data visa a sensibilizar indivíduos e sociedades para a importância da biodiversidade e da preservação das espécies de todos os ecossistemas existentes.
A biodiversidade refere-se à diversidade de todas as formas de vida existentes, encontradas em todo tipo de ambiente: terrestre, marítimo, complexos ecológicos, ecossistemas. O Brasil é o país com maior biodiversidade de fauna e flora do mundo, propiciado por sua diversidade climática, variedade de habitats e pelo imenso território.
Esse dia é ideal para refletir sobre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, pois visa a estimular a aplicação das propostas em todo o mundo até 2030, a fim de reduzir a desigualdade, amenizar os impactos das alterações climáticas, dentre outras diretrizes para um mundo sustentável, socialmente justo e mais desenvolvido.
A partir das reflexões, podemos realizar mais e melhores ações, inspirados/as pelo tema deste ano, “construir um futuro comum para toda a vida na Terra”. A secretaria da Convenção da Biodiversidade propõe ações como publicar vídeos, fotos e textos, além de organizar eventos remotos que estejam relacionados ao assunto. E aí, já está pensando no seu?
Texto: Douglas Montez Lima dos Santos. Graduando em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica do CNPq no Labdec

Para saber mais:
https://www.cbd.int/biodiversity-day
https://www.un.org/en/observances/biological-diversity-day

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Dia Mundial da Abelha

Você sabia que a polinização é fundamental para a sobrevivência dos nossos ecossistemas? E que cerca de 90% das espécies silvestres de plantas com flores dependem da polinização feita pelos animais? Pois estas informações vêm da Organização das Nações Unidas (ONU). E mais: mais de 75% dos grãos e 35% das terras cultivadas dependem, parcial ou totalmente, da polinização. Vemos, então, que os animais polinizadores são fundamentais para a nossa segurança alimentar e para a conservação da biodiversidade.

Neste contexto, a ONU propôs transformar o 20 de maio no Dia Mundial da Abelha. No mundo, existem em média 20 mil espécies de abelhas e no Brasil mais de mil e quinhentos tipos já foram identificados. Talvez nós ainda não tenhamos conhecimento sobre o imenso potencial das abelhas, mas elas são necessárias para a reprodução de grande parte das espécies da flora. Esses insetos movem-se de flor em flor, todos os dias de sua vida. Nesse processo diário, os grãos de pólen de uma flor aderem ao corpo das abelhas, passando para outra flor, promovendo a fecundação das espécies nesse trajeto, que se beneficiam por essa polinização.

A diversidade das abelhas é uma riqueza natural de valor inestimável, pois, a partir da polinização, todos os tipos de abelhas contribuem, indiretamente e diretamente, à conservação da diversidade dos biomas, das cadeias alimentares, da fauna e flora e até mesmo na regulação climática.

É preciso cuidar destes polinizadores tão importantes, pois, segundo a ONU e outras organizações, as abelhas estão em risco: as taxas de extinção destes insetos estão entre cem e mil vezes mais altas devido à maneira como estamos atuando no ambiente. O uso de pesticidas nas lavouras, por exemplo, tem causado a morte de milhões de abelhas em todo o mundo. E o dia 20 de maio pretende ser um alerta. O que estamos fazendo com as abelhas? E o que vamos fazer daqui para frente para protegê-las?

Para saber mais: <https://news.un.org/pt/story/2021/05/1751232>

Texto: Douglas Montez Lima dos Santos. Graduando em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica no Labdec.

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Dia Mundial das Aves Migratórias

No segundo sábado de maio, é comemorado o dia mundial das aves migratórias. A data foi proposta pelo programa de pesquisa estadunidense Smithsonian Migratory Bird Center, para proporcionar a conservação destas aves e de seus habitats. No outono e na primavera, algumas espécies migram para se reproduzir, encontrar alimento e melhores condições atmosféricas, primeiro em direção ao norte e depois para o sul. Dependendo das características de cada espécie, elas conseguem efetuar voos que podem durar dias, percorrendo milhares de quilômetros, ano após ano.
A data é importante porque as aves enfrentam diversas ameaças, como a caça, o desmatamento e a consequente fragmentação de seus habitats, a intensa urbanização e as mudanças climáticas. Esses fatores têm feito com que suas populações se reduzam. Algumas espécies, inclusive, correm risco de serem extintas. Sendo assim, esses animais devem ser protegidos, e ter condições de sobrevivência  garantidas. Por isso, a criação e manutenção de áreas protegidas deve ser amplamente incentivada, pois esses habitats ajudam a amenizar o cenário atual de degradação e ameaça ambiental.

Texto: Nicoly Muniz, aluna do curso de Engenharia Ambiental do CEFET/RJ e bolsista de iniciação científica do Labdec.

Para saber mais:
https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9618-12-de-maio-e-o-dia-mundial-das-aves-migratorias
https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacaoambiental/8-de-maio-dia-mundial-das-aves-migratorias/
https://www.worldmigratorybirdday.org/

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Dia do Sol

Sabe-se que tudo à nossa volta orbita em torno do Sol, inclusive a Terra. Você sabe o que se comemora no dia 3 de maio? Criada em 1978 pelo presidente norte-americano Jimmy Carter, essa data foi pensada para celebrar o Dia do Sol, como forma de valorizar a nossa estrela mais importante.

A luz solar é imprescindível na vida de todos os seres vivos. As plantas usam essa fonte de energia no processo de fotossíntese, que transforma a energia luminosa em energia química. Além disso, o Sol exerce uma importante função no ciclo da água, no qual fornece calor suficiente para a evaporação da água e transpiração dos seres vivos, participando na formação das nuvens, e consequentemente das chuvas.

Outro fator relevante é a utilização do Sol como fonte de energia alternativa, que não emite gases poluentes para a atmosfera, diferentemente dos combustíveis fósseis, por exemplo. Além das funções ecológicas e econômicas, o Sol desempenha um papel importante na saúde dos seres humanos, pois, a partir da exposição solar, conseguimos produzir a vitamina D. Portanto, a luz solar é a fonte de energia que  grande parte dos seres vivos usam para sobreviver.

Para saber mais: 

https://gereportsbrasil.com.br/tem-sol-tem-vida-cd5e10d370f1

https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-do-sol.htm

Texto: João Marcelo M. Bastos, graduando em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica no Labdec.

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Compostagem - Tecnologia Social e Compostagem

Olá, pessoal! Vocês sabiam que a 22 de abril se comemora o Dia da Terra? Como homenagem, apresentamos uma série incrível sobre compostagem, preparada em parceria com o Plantar Paquetá. No vídeo de hoje, vamos falar sobre tecnologia social e compostagem. Perdeu algum episódio? Dê uma olhadinha em nosso canal no YouTube. Esperamos você.

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Compostagem - Fazer uma Composteira

Olá, pessoal! Vocês sabiam que a 22 de abril se comemora o Dia da Terra? Como homenagem, apresentamos uma série incrível sobre compostagem, preparada em parceria com o Plantar Paquetá. No vídeo de hoje, vamos ensinar a fazer uma composteira. Perdeu algum episódio? Dê uma olhadinha em nosso canal no YouTube. Esperamos você.

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Dia Internacional da Terra

Hoje, 22 de abril, é o Dia Internacional da Terra. A data começou a ser comemorada em 1970, nos Estados Unidos, com manifestações sobre temas ecológicos e educacionais alertando sobre questões ambientais, e logo se expandiu pelo mundo. Esta comoção da sociedade foi fundamental para a aprovação de leis ambientais pioneiras, sobre emissão de gases nocivos e proteção de espécies ameaçadas à época.

Atualmente, a data alerta sobre as mudanças climáticas e a necessidade de reduzir aquecimento global e desmatamento no planeta. Estes resultados das ações humanas trazem diversos impactos às formas de vida da Terra, como o aumento do nível do mar, a redução de espécies e a maior frequência de fenômenos climáticos extremos.

Além disso, o Dia Internacional da Terra é utilizado para refletirmos acerca dos problemas ambientais, das nossas atitudes em prol da proteção do planeta e exigirmos dos nossos governantes medidas eficientes para amenizar impactos ambientais e criar estratégias de conservação.

Se, na década de 1970, a comoção social provocou mudanças e novas leis, por que não agora? Há várias iniciativas para proteger nosso planeta. Que tal escolher uma e aderir a ela?

 

Texto: Ryan Alves, estudante de Engenharia Ambiental do Cefet/RJ e bolsista de iniciação científica do Labdec
Imagem: Pixabay

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Compostagem - Benefícios de Compostar

Olá, pessoal! Vocês sabiam que amanhã é o Dia da Terra? Como homenagem, apresentamos uma série incrível sobre compostagem, preparada em parceria com o Plantar Paquetá. No vídeo de hoje, vamos falar sobre os benefícios de compostar. 
Perdeu algum episódio? Dê uma olhadinha em nosso canal no YouTube. Esperamos você.
 

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Compostagem - Tipos de Composteiras

Olá, pessoal! Vocês sabiam que 22 de abril é o Dia da Terra? Como homenagem, apresentamos uma série incrível sobre compostagem, preparada com o Plantar Paquetá. Neste quarto vídeo de hoje, vamos explicar um pouco mais sobre as composteiras. Para saber mais sobre compostagem, é só ficar ligado/a nos vídeos que vamos postar aos domingos e quintas-feiras durante este mês.
 

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Compostagem - Húmus

Olá, pessoal! Vocês sabiam que 22 de abril é o Dia da Terra? Como homenagem, apresentamos uma série incrível sobre compostagem, preparada com o Plantar Paquetá. No vídeo de hoje, vamos explicar um pouco mais sobre o material gerado a partir da compostagem, o húmus. Para saber mais sobre essa importante técnica, é só ficar ligado/a nos vídeos que vamos postar aos domingos e quintas-feiras durante este mês.
 

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Compostagem - A Técnica

Olá, pessoal! Vocês sabiam que 22 de abril é o Dia da Terra? Como homenagem, apresentamos uma série incrível sobre compostagem, preparada com o Plantar Paquetá. No vídeo de hoje, vamos explicar um pouco mais sobre essa técnica tão importante e que está ao alcance de todos/as. Para saber mais sobre compostagem, é só ficar ligado/a nos vídeos que vamos postar aos domingos e quintas-feiras durante este mês.
 

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Compostagem - Lixo e Resíduo

Olá, pessoal! Vocês sabiam que 22 de abril é o Dia da Terra? Como homenagem, apresentamos uma série incrível sobre compostagem, preparada com o Plantar Paquetá, para explicar os principais conceitos dessa importante técnica sustentável. Por meio dela, podemos reciclar resíduos orgânicos, o que contribui muito para a redução do lixo em aterros sanitários. No vídeo de hoje, vamos diferenciar lixo e resíduo. Para saber mais sobre compostagem, é só ficar ligado/a nos vídeos que vamos postar aos domingos e quintas-feiras durante este mês.

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Dia Mundial da Água

Hoje, dia 22 de março, é celebrado o Dia Mundial da Água.
Criado em1993, este dia tem, como objetivo, sensibilizar a todos para a importância da água doce disponível no planeta. Visa a chamar a sociedade a refletir sobre a escassez deste recurso e seu grande valor. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 2,2 bilhões de pessoas não têm acesso à agua doce.
Em 2022, a ONU tenta abrir os olhos da sociedade para as águas subterrâneas: praticamente invisíveis aos olhos do ser humano, têm um impacto visível em todos os lugares. Dentre o total das águas espalhadas pelo globo terrestre, cerca de 18% encontram-se em aquíferos e formações geológicas submersas. Elas desempenham papel fundamental para manter a vida humana, o funcionamento de ecossistemas, além de serem importantes para a fauna e a flora, dentre outros.
As águas subterrâneas podem ser extraídas para a superfície com bombas e poços antrópicos. Porém, o acesso a estes mananciais é difícil, o que as protege contra a exploração em larga escala.
Não devemos explorar esse recurso maneira indiscriminada, mas criar métodos de acesso à água potável no mundo, protegê-la e usá-la de forma sustentável. Não adianta usar as águas subterrâneas da mesma forma que as outras fontes, pois todos nós sabemos o resultado: escassez. Vamos nos conscientizar e agir diferente, nas diversas áreas de atuação que temos? Consciência ambiental passa por vários terrenos, do individual ao coletivo, da reciclagem ao modelo econômico escolhido, do lixo ao voto.
Você sabia que...
1- quase toda a água liquida doce do mundo é subterrânea.
2- o objetivo 6 do Desenvolvimento Sustentável busca a disponibilidade de água e saneamento para todos até 2030.
3- cerca de 38% de toda a água utilizada para irrigação tem sua origem em aquíferos.
Texto: Douglas Montez, estudante de Engenharia Ambiental do Cefet/RJ e bolsista de iniciação científica do Labdec
Imagem: Pixabay

Para mais informações:
https://www.youtube.com/watch?v=SqrBL_U2UM8
https://www.un.org/en/observances/water-day

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Dia Nacional de Conscientização sobre Mudanças Climáticas

Neste 16 de março, dia nacional da conscientização sobre mudanças climáticas, mais uma vez ressaltamos a necessidade de uma transformação urgente em nossa maneira de viver e de tratar o planeta. A crise do clima é um dos maiores desafios do século XXI e solucioná-la depende de nós!
A data tem sua origem em 1998, quando se deu início o processo de reconhecimento ao Protocolo de Kyoto. Assim, por meio da lei nº12.533/ 2011,  estabeleceu-se em território nacional a importância de viabilizar debates e mobilizações em torno de alternativas mais sustentáveis, que reduzam o impacto dessas mudanças sobre a Terra.
No Brasil, a maior parte das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, como o dióxido de carbono (CO2), é causada pelo desmatamento. Juntamente com toda degradação ambiental, perda de biodiversidade e a escassez de recursos naturais, a intensa emissão desses gases traz sérias consequências.
Segundo relatório publicado pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) no mês passado, a situação nunca foi tão grave:  a temperatura do planeta tende a atingir ou exceder 1,5° C de aquecimento nas próximas duas décadas. Ainda, em um cenário de altas emissões, resultados do IPCC mostram que até 2100 a Terra pode aquecer até 5,7°C.
O desequilíbrio ambiental causado por essa crise climática afeta a todos nós. Temperaturas extremas, tempestades e seca intensas, calotas de gelo derretendo, a crescente frequência de enchentes, incêndios florestais, furacões e ciclones são apenas alguns dos problemas com os quais estamos lidando.
Com isso, a data de hoje é uma convocação à ação. É fundamental entender os efeitos da contínua mudança climática e lutar por um futuro mais seguro.
Texto: Anna Carolina Page, estudante de Engenharia Ambiental do Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica do Labdec
Imagens: Pixabay
Fontes:
http://www.cogic.fiocruz.br/.../16-de-marco-dia-nacional.../
https://www.dn.pt/.../alteracoes-climaticas-situacao...
https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/.../16.../
https://www.sema.df.gov.br/no-dia-nacional-da.../
https://www.ipcc.ch/.../report/IPCC_AR6_WGI_SPM_final.pdf

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Dia mundial da Vida Selvagem

Neste 2 de março, Dia Mundial da Vida Selvagem, ainda se falam dos dois principais pontos defendidos nessa data: o valor incalculável da vida selvagem e a recuperação de espécies ameaçadas de extinção. Desde 2013, a Organização das Nações Unidas (ONU) considera esse dia como forma de comemorar a multiplicidade das espécies presentes em nosso planeta, mas também para se atentar aos perigos que ameaçam a fauna e a flora mundiais.
Toda a fauna e flora existente na vida selvagem tem um valor singular e possui diversas contribuições: educacional, cientifica, social, ecológica, genética ou até mesmo cultural. Esse dia é uma oportunidade para celebrar todos os tipos de beleza e variedade existentes nas selvas, bem como para alertar a sociedade dos benefícios que a conservação traz ao ser humano. Além disso, esse dia nos faz lembrar que a luta contra qualquer forma de dano à vida selvagem é uma luta de todos.
Assim, esse dia retoma a atenção para a importância de conservar e recuperar espécies em extinção, tanto na fauna, quanto na flora, e de buscar soluções para mitigar e reverter danos aos ecossistemas. Segundo a ONU, todos os anos, o mundo perde cerca de 4,7 milhões de hectares de florestas como resultado de ações humanas. Este número corresponde ao tamanho do território da Dinamarca, deixando nítido o tamanho da problemática do desmatamento espalhado pelo mundo. A luta para a conservação da vida selvagem é de todos nós!
No vídeo a seguir, António Guterres, secretário geral da ONU, fala sobre as diretrizes fundamentais que contribuem para mitigar os impactos nas selvas:
https://www.youtube.com/watch?v=Dw1FYzfG-7c


Acesse para saber mais:
https://news.un.org/pt/story/2021/03/1743222
https://www.worldwildlife.org/initiatives/wildlife-conservation

Link destinado aos professores:
https://www.worldwildlife.org/teaching-resources

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Dia do agente de defesa ambiental

Os agentes de defesa ambiental são os homenageados deste 6 de fevereiro. Estes profissionais são os responsáveis por proteger e conservar o meio ambiente, além de incentivar o desenvolvimento sustentável. São eles que propõem e desenvolvem trabalhos para  solucionar ou atenuar problemas que podem afetar o ambiente, com o olhar voltado para a sustentabilidade. Também é responsabilidade deles fiscalizar atividades diversas, fazer vistorias e análises técnicas, com base na legislação ambiental e sanitária. Por isso, podemos pensar que esta é uma profissão sustentável.
No cenário atual, com desmatamentos, garimpos ilegais, contaminação de rios, incêndios, crise climática, os agentes de defesa ambiental desempenham um papel muito importante. Ao estarem em contato com estas realidades, podem atuar tanto no contato com as autoridades responsáveis, alertando-as, como trabalhar com as comunidades, escolas e outros grupos, programando atividades que promovam a educação ambiental. Afinal, todos os seres vivos, incluindo os seres humanos, são dependentes de um meio ambiente saudável para sobreviver. Parabéns a todos os agentes ambientais que fazem a diferença neste país.

Texto: Nicoly Muniz, aluna do curso de Engenharia Ambiental do CEFET/RJ e bolsista de iniciação científica do Labdec.
Imagem: Pixabay
Para saber mais:
http://www.institutobancorbras.org.br/posts/dica/200-06-de-fevereiro-dia-do-agente-de-defesa-a
https://monteazul.mg.gov.br/06-de-fevereiro-dia-do-agente-de-defesa-ambiental/

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Dia da navegação do rio São Francisco

Dia 3 de fevereiro é o dia da navegação do rio São Francisco. A data é usada para comemorar a inauguração oficial da navegação a vapor no rio, que ocorreu  em 3 de fevereiro de 1871, quando o navio Saldanha Marinho chegou à barra do Guaicuí, em Minas Gerais. Este acontecimento foi um importante marco para a integração do rio como uma via de navegação.

O rio São Francisco, ou “velho Chico”, como também é conhecido, tem a  nascente localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e a sua foz na divisa entre Sergipe e Alagoas. O rio percorre cerca de 2.700km,  atravessando 5 estados e 521 municípios do Brasil.

O São Francisco é um dos mais importantes corpos hídricos do país. Garante o abastecimento hídrico de mais de 500 municípios e é usado para diversas atividades econômicas ao longo do seu curso, incluindo a navegação com fins de transporte de moradores, turistas e cargas.

Texto: Ryan Alves da Silva, graduando em Engenharia Ambiental e bolsista de Iniciação Científica do Labdec

Imagem: Pixabay

Para saber mais: https://www.f5news.com.br/cotidiano/03-de-fevereiro-o-dia-da-navegacao-do-rio-sao-francisco.html

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Dia Nacional do Engenheiro Ambiental

Equilíbrio. Um objetivo e a base da profissão que homenageamos hoje: engenharia ambiental.  Exatamente neste dia, há 25 anos, a primeira turma de engenheiros ambientais do Brasil completou a sua graduação, na Universidade Federal do Tocantins. Por conta disso, em 2007, a data ficou reconhecida como o Dia Nacional do Engenheiro Ambiental, com o Projeto de Lei 615/2007.
Afinal, o que faz um engenheiro ambiental?
Em um contexto de crise ambiental, o engenheiro ambiental surge como um aliado na exploração racional dos recursos naturais e na defesa do meio ambiente. Esta profissão multidisciplinar visa a garantir uma relação harmoniosa e equilibrada entre seres humanos, suas atividades econômicas e o meio ambiente.
Nessa carreira, são diversas as áreas de atuação. Nosso trabalho pode fazer a diferença em campos que vão desde a avaliação e gestão ambiental, análise de ciclo de vida, controle de poluição, fontes energéticas, geoprocessamento, recuperação de áreas, recursos hídricos até resíduos sólidos, saneamento e muitas outras atribuições.
Assim, nossa profissão tem um papel fundamental na manutenção e na preservação do meio ambiente, ao reconhecer, interpretar e diagnosticar os impactos ambientais, propondo soluções integradas com o meio ambiente.
Nós, do Labdec, parabenizamos a todos engenheiros ambientais que, em meio à situação ambiental alarmante, trabalham contribuindo com o desenvolvimento sustentável para as gerações atuais e para as que estão por vir.


Texto: Anna Carolina Page, graduanda em Engenharia Ambiental e bolsista de Iniciação Científica do Labdec
Imagem: Pixabay
 

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Dia Mundial da Educação Ambiental

Neste 26 de janeiro, dia mundial da educação ambiental, ainda ecoam as palavras contidas na Carta de Belgrado: "Precisamos de uma nova ética global – uma ética que promova atitudes e comportamentos para os indivíduos e sociedades, que seja consonante com o lugar da humanidade dentro da biosfera; que reconheça e responda com sensibilidade às complexas e dinâmicas relações entre a humanidade e a natureza, e entre os povos."
Escrita em 1975 e assinada por representantes de mais de 60 países, durante um seminário das Nações Unidas na Iugoslávia, a carta não poderia ser mais atual. Nela, são expostas temáticas relevantes para preservar o planeta que vão desde éticas globais, metas ambientais, até diretrizes básicas dos programas de educação ambiental e objetivos destes programas. Não é à toa que este documento se tornou um marco quando se fala em questões ambientais.
Em 2021, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) publicou o relatório "Learn for our planet: a global review of how environmental issues are integrated in education". Nele, alerta para o fato de que a maneira como vivemos atualmente não é sustentável e reafirma a importância da educação ambiental para estabelecer mudanças duradouras na relação com o planeta.
Os dois documentos são leituras inspiradoras para todos os que querem se comprometer com os cuidados ao planeta Terra como um todo. A educação ambiental, considerada em suas múltiplas dimensões e desafios, é capaz de trazer melhoria à vida de todos e ao ambiente. Que possamos passar da inspiração à ação.


Texto: Douglas Montez, graduando em Engenharia Ambiental e bolsista de Iniciação Científica do Labdec
Imagem: Pixabay
Para saber mais:
Carta de Belgrado (em português) - http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CBelgrado.pdf
Documento "Learn for our planet: a global review of how environmental issues are integrated in education": https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000377362

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Dia nacional do controle da poluição por agrotóxicos

O dia 11 de janeiro é uma data muito importante para o meio ambiente, pois é o dia nacional do controle da poluição por agrotóxicos. Ele foi criado no intuito de conscientizar a população e, principalmente, os agricultores acerca dos perigos que o uso excessivo e descuidado dos agrotóxicos promove. Isso porque as substâncias presentes nesses defensivos agrícolas são extremamente prejudiciais à nossa saúde e ao meio ambiente.
Em 2020, foi proposto o Projeto de Lei n° 1053 pelo Senador Jaques Wagner, a fim de instituir a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e comercialização de agrotóxicos. Logo, tem por objetivo: reduzir o consumo de agrotóxicos; financiar ações de recuperação ambiental; e incentivar a agroecologia. No momento, o Projeto permanece em tramitação no Senado.
Apesar de muitas pessoas estarem se articulando a respeito dessa problemática, a legislação brasileira ainda possui muita flexibilidade em relação ao uso desenfreado desses pesticidas. Para alguns tipos de agrotóxicos não existe  sequer um limite estabelecido por lei. Dessa forma, a falta de ações governamentais nesse sentido propiciam o recorrente uso de pesticidas tóxicos e, consequentemente, o desmatamento. Por fim, vale ressaltar que devemos lutar para que sejam tomadas as devidas ações necessárias para ao menos mitigar a poluição causada pelo uso dessas substâncias.

Texto: Nicoly Muniz, aluna do curso de Engenharia Ambiental do CEFET/RJ e bolsista de iniciação científica do LabDec.

Para saber mais:
https://www.menos1lixo.com.br/posts/agrotoxicos
https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2021/01/dia-do-controle-da-poluicao-por-agrotoxicos-e-celebrado-em-11-de-janeiro
https://mst.org.br/2021/01/13/dia-do-controle-da-poluicao-por-agrotoxicos/

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Dia da Confraternização Universal e da Paz Mundial

Você sabe o que é celebrado no primeiro dia do ano? Além do fato de ser uma data festiva, por se iniciar um novo ano, 1º de janeiro foi escolhido como o Dia da Confraternização Universal e da Paz Mundial.
O século XX foi marcado, também, por inúmeros confrontos entre nações, e por isso, o Papa Paulo VI, em 1967, propôs a comemoração desta data com o objetivo de promover harmonia, alegria e felicidade entre as nações. Apesar de, desde 1981, o Dia Internacional da Paz ser comemorado no dia 21 de setembro, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o dia 1º de janeiro como o Dia da Confraternização Universal.
Aliando essa pauta para o meio ambiente, o dia 1º de janeiro ficou marcado como uma data de esperança e reflexão. Por isso, espera-se que os olhares para um planeta economicamente sustentável sejam valorizados e aplicados, proporcionando uma harmonia do ser humano e biodiversidade.
No século XXI, ainda marcado por tantos conflitos e por uma pandemia, entende-se que essa comemoração passa, necessariamente, por um planeta apaziguado. Essa paz também é fruto de uma educação ambiental que nos leva ao uso dos recursos de maneira sustentável e, também, à justiça ambiental.  
Para saber mais:
http://redeglobo.globo.com/.../dia-da-confraternizacao...
Texto: João Marcelo M. Bastos, graduando em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica no Labdec.

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Percepção de alunos e professores de uma instituição pública do Rio de Janeiro sobre compostagem

A última segunda-feira de 2021 traz um trabalho do nosso laboratório sobre a percepção de professores e alunos de uma instituição pública sobre compostagem.
Apresentada durante o 10º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (Sigabi), em novembro, a pesquisa reuniu os estudantes da graduação de Engenharia Ambiental Otto Gabriel Cavalcante, Douglas Montez, Nicoly dos Santos, Victória Romano, orientados pelo nosso doutorando Pedro Costa e pelo nosso coordenador Marcelo Borges Rocha.
O trabalho “Percepção de alunos e professores de uma instituição pública do Rio de Janeiro sobre compostagem” possui, como principal objetivo, investigar como discentes e docentes percebem os aspectos relacionados à compostagem. A coleta dos dados da pesquisa foi feita a partir de um Google Forms, com perguntas abertas e fechadas.
Foram obtidas 254 respostas que permitiram identificar o perfil dos respondentes. Ao todo, 234 dos entrevistados eram discentes e quase 200 não realizam a compostagem. Também foi possível verificar que as dificuldades encontradas por aqueles que realizam a técnica eram a falta de espaço e informação.
Por fim, frisa-se que os dados obtidos pelo trabalho irão subsidiar a produção de vídeos educativos sobre a compostagem, contribuindo com o empoderamento socioambiental.
 

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INÍCIO DO VERÃO

Hoje, 21 de dezembro, às 12h59min no Brasil, começa o período do verão, que vai até o dia 20 de março de 2022. O início desse período corresponde ao fenômeno astronômico chamado solstício de verão, que acontece em dezembro no Hemisfério Sul.
O verão é a estação que sucede a primavera e antecede o outono. Sendo assim, suas principais características são chuvas constantes, aumento da umidade, temperaturas mais altas e os dias mais longos do ano.
O solstício de verão é o período em que o *planeta tem uma inclinação, no Hemisfério Sul, em torno de 24 graus em relação ao Sol, marcando, assim, a estação mais quente do ano. Além disso, tal fenômeno é responsável pelo início do inverno no Hemisfério Norte por conta do afastamento do Sol.*
De acordo com o Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG /USP), nos próximos anos, vamos ver que:
•    O verão de 2022 começa dia 21 de dezembro, às 18h47min, e termina em 20 março de 2023;
•    O verão de 2023 começa dia 22 de dezembro, às 00h27min, e termina em 20 março de 2024.
Aproveite os benefícios dessa estação do ano linda e ensolarada. Aproveite mais os dias longos, dê um passeio ao ar livre apreciando um bom sol e não se esqueça de tomar cuidado com as constantes chuvas de verão. Tenham tod@s um ótimo verão!

Texto: Douglas Montez Lima dos Santos, graduando em Engenharia Ambiental pelo CEFET/RJ, bolsista de Iniciação Científica pelo LABDEC e amante do verão.

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INSTRUMENTOS PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: O CASO DO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA

Esse trabalho teve por objetivo analisar os instrumentos utilizados para a gestão dos recursos hídricos em UC, tendo como foco o Parque Nacional da Tijuca (PNT), situado na área urbana da cidade do Rio de Janeiro (RJ), a fim de auxiliar o gerenciamento hídrico e expor as dificuldades presentes na sua aplicação. 

Instrumentos como o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) contribuem para o controle da qualidade e quantidade da água em UC, por meio de medidas que estabelecem critérios quanto ao seu uso consciente. O PNT é uma das maiores florestas urbanas do mundo. Alia a conservação de recursos naturais, históricos e culturais, revelando a importância da implementação de ferramentas e leis que auxiliem na gestão de áreas protegidas.

 

Apresentadora do vídeo-pôster: Estudante de Engenharia Ambiental, Maria Júlia Lopes Tavares

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Aniversário da Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA)

Você sabia que hoje, 19 de dezembro, a Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA) completa 21 anos? A Agência é uma entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh).
Essa história teve seu início nos anos 1990, marcados por fortes discussões e avanços normativos no tema água. Em 1997, foi aprovada a Lei nº 9.433, Lei das Águas, sugerindo uma gestão participativa e descentralizada, definindo instrumentos de gestão, como a Política Nacional de Recursos Hídricos, o enquadramento e a outorga de direito de uso de recursos hídricos, a cobrança pelo seu uso e, também, estruturando o Singreh. Surgia, assim, a ideia de uma agência de gestão que funciona como mecanismo do Singreh e, em 2000, foi aprovada a Lei nº 9.984, que dispõe sobre a criação da ANA.
A ANA desempenha o papel fundamental de regulamentar o  acesso e o uso dos recursos hídricos de domínio da União. Além disso, é responsável por monitorar esses recursos, realizando programas e apoiando projetos, órgãos gestores estaduais e auxiliando os comitês e agências de bacias. Em 2020, a Agência passou também a ter atribuições relacionadas ao saneamento básico.
Para saber mais:
https://www.gov.br/ana/pt-br
https://www.gov.br/.../ana-passa-a-ter-novo-nome-com-a...
https://cbhsaofrancisco.org.br/o-cbhsf/
Texto: Anna Carolina Page, graduanda em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica no Labdec.

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Compostagem em Paquetá: análise da percepção dos moradores

Começamos a semana trazendo a nossa produção na área ambiental apresentada no 10º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (Sigabi), mês passado.
Vamos dar um spoiler: este trabalho contém muitas parcerias. A primeira é entre iniciação científica e pós-graduação: André Haubrichs, Bruno Cavallieri, Maria Isabel Cabral e Yuri Eler, graduandos em Engenharia Ambiental do Cefet e integrantes do Labdec, foram orientados pelo nosso doutorando Pedro Costa, com supervisão do nosso coordenador Marcelo Borges Rocha. Time de peso! 😉
A segunda parceria é com a sociedade, por intermédio de trabalho conjunto com o movimento social Plantar Paquetá, no Rio de Janeiro. Vamos ver?
O trabalho intitulado "Compostagem em Paquetá: análise da percepção dos moradores" refere-se a uma pesquisa na Ilha de Paquetá (RJ), que possui um programa de incentivo à compostagem chamado Aduba Rio, liderado pelo movimento social Plantar Paquetá, com parceria com o Labdec.
O objetivo do trabalho foi investigar como os moradores de Paquetá realizam o descarte de resíduos orgânicos e seus conhecimentos a respeito da compostagem. Para isto, foi publicado, no grupo do Facebook do Plantar Paquetá (https://www.facebook.com/groups/plantarpaqueta/about), um mural colaborativo, que é uma ferramenta digital de interação, contendo três perguntas sobre o descarte de resíduos orgânicos e a prática de reaproveitamento dos mesmos. Os moradores de Paquetá puderam responder e comentar de forma livre no mural.
Foram obtidas 45 respostas, organizadas e separadas em categorias que permitiram inferências. A partir desta análise, foi possível perceber melhor as dúvidas e dificuldades que os moradores respondentes possuem sobre o tema, possibilitando que ações futuras de incentivo à compostagem em Paquetá sejam mais direcionadas e específicas para o seu público-alvo.

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DIA MUNDIAL DO SOLO

O Dia Mundial do Solo, em 5 de dezembro, foi instituído pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) com o objetivo sensibilizar a sociedade para a importância da conservação dos solos, um recurso não renovável.
Nesta data, no mundo todo, são desenvolvidas muitas atividades, já que o solo é vital para o planeta e realiza funções responsáveis por produzir a alimentação humana e animal, conservar a biodiversidade e os ciclos naturais, reduzir o impacto das mudanças climáticas, gerar bioenergia, sustentar construções, proteger águas subterrâneas e superficiais como filtro e armazém, entre outras.
Apesar de todas essas contribuições aos seres vivos, o solo não tem sido adequadamente tratado pelos humanos. Sendo assim, o mau uso e a falta da conservação dos solos, a seca e as queimadas, continuam a representar sérios desafios locais e globais para promover a sustentabilidade.
De acordo com a FAO, a atividade agrícola ocupa, em média, 5 bilhões de hectares. Isso equivale a 38% da área terrestre do planeta. Com toda essa área ocupada pela agricultura, existe um potencial enorme para que a atividade tenha um protagonismo na preservação ambiental.
Para 2021, o mote do 5 de dezembro é: parar a salinização do solo, aumentar a produtividade do solo. A salinização é o processo de aumento da concentração de sais solúveis presentes no solo, ao ponto de prejudicar a produtividade e o rendimento das culturas agrícolas. Uma das causas da salinização é o uso de fertilizantes com excesso de cloro em sua composição.
A salinização atinge também o meio ambiente, prejudicando a vegetação nativa, reduzindo a capacidade do solo de capturar carbono, já que solos com elevados índices de salinidade são letais para os microrganismos benéficos que vivem neles.
Texto: Leydi Cuela, estudante de Engenharia Ambiental do Cefet/RJ


Para saber mais:
https://news.un.org/pt/tags/dia-mundial-do-solo
Mapa global dos solos afetados pela salinização:
https://www.fao.org/global-soil-partnership/gsasmap/en
Materiais sobre o Dia Mundial do Solo
https://www.fao.org/world-soil-day/booklet-content

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A PRODUÇÃO DE VÍDEOS EDUCATIVOS SOBRE COMPOSTAGEM PARA GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DOMÉSTICOS

A gestão apropriada de resíduos sólidos urbanos tornou-se essencial a partir do momento que houve a intensificação do processo de urbanização e industrialização, em conjunto com o crescimento populacional, o que aumentou consideravelmente a quantidade de resíduos gerados. Uma das formas eficientes de atenuar a exacerbada produção de lixo é a separação dos resíduos orgânicos e inorgânicos, para ser possível utilizar o método de compostagem. A compostagem é um processo que pode ser utilizado para transformar diferentes tipos de resíduos orgânicos em adubo que, ao ser adicionado ao solo, melhora as suas características físicas, físico-químicas e biológicas.

A Educação Ambiental é essencial, pois auxilia a população a compreender seu papel e a importância da sustentabilidade. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo articular os pressupostos da redução de resíduos e educação ambiental através da produção de materiais, nesse caso vídeos educativos a respeito da importância da compostagem, suas definições e como colocá-la em prática.

 

Apresentadora do vídeo-pôster: Estudante de Engenharia Ambiental, Paula Fernandes de Albuquerque Maranhão

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DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA OS AGROTÓXICOS

Hoje, 3 de dezembro, é o Dia Mundial da Luta Contra os Agrotóxicos. Nesse mesmo dia, na Índia, em 1984, cerca de 20 mil pessoas morreram após o vazamento de um tanque subterrâneo de uma fábrica de agrotóxicos, acarretando uma explosão. Este evento ficou conhecido como o desastre de Bhopal.
Entre 2000 e 2010, o uso de pesticidas em todo o planeta aumentou 100%, ao passo que, no Brasil, no mesmo período, tivemos um aumento de mais de 220%.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Brasil é o país que mais utiliza agrotóxicos no mundo, sendo o consumidor de aproximadamente 20% da comercialização mundial.
Somente em 2020, o Brasil aprovou o registro de 493 agrotóxicos, maior número já documentado pelo Ministério da Agricultura, que compila esses dados desde 2000.
A intoxicação por agrotóxicos pode ocasionar cólicas abdominais, convulsões, desmaios, dificuldades respiratórias, coma ou até mesmo a morte. Será mesmo que esta é a única maneira de produzir alimentos?
Defendemos que não e propomos, como alternativa, a agroecologia, que respeita todos os processos da natureza, não provoca danos à água, aos solos e aos animais.
Lutar contra o uso de agrotóxicos é lutar a favor da vida, lutar contra as milhares de mortes que ocorrem todos os anos causadas por estas substâncias.
Vamos juntos rumo a um caminho sustentável e saudável?

Texto: Douglas Montez, aluno do curso de Engenharia Ambiental do Cefet/RJ e bolsista de iniciação científica do Labdec

Imagem: Pixabay

Para saber mais:
Dados sobre agrotóxicos:
https://contraosagrotoxicos.org/dados-sobre-agrotoxicos/
Live: Muito além do seu prato: uma conversa sobre o uso de agrotóxicos no Brasil
https://youtu.be/ckPncfXskCc

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Se você viu, você sabe: uma análise netnográfica da campanha de sensibilização sobre crimes ambientais

Infrações e crimes ambientais são formas de atentar contra o meio ambiente ecologicamente equilibrado, um direito fundamental à existência humana. O desmatamento ilegal da vegetação nativa e o tráfico de animais silvestres são exemplos de condutas ilícitas reportadas cotidianamente nos diferentes veículos de comunicação. As redes sociais desempenham um papel fundamental na divulgação, sensibilização e mobilização da sociedade, sendo assim aliadas em potencial para tratar da problemática dos crimes ambientais, além de fornecerem à coletividade meios para envidar esforços na defesa e na conservação ambiental. Com isso, o presente trabalho teve, como objetivo, realizar uma análise netnográfica da campanha “Se você viu, você sabe", veiculada no Facebook do Programa Linha Verde, Disque Denúncia do Rio de Janeiro exclusivo para recebimento de informações sobre crimes ambientais.
Nas análises quantitativas, foram consideradas as variáveis: reações, comentários e compartilhamentos.
O teor dos comentários também foi analisado qualitativamente.

Estudante de Engenharia Ambiental,
Caroline da Silva Fernandes.

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DIA DA DEFESA DA FAUNA

Hoje, 22 de novembro, é o Dia da Defesa da Fauna. A data está relacionada às questões de proteção de espécies animais e de seus habitats e esclarecimento sobre práticas que acabam por afetar suas existências.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Brasil é o país de maior biodiversidade mundial. Em nosso território, vivem mais de 115 mil espécies de invertebrados e aproximadamente 9 mil de vertebrados. Em relação aos répteis, perdemos somente para a Austrália e, quanto aos anfíbios, somente para a Colômbia. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), temos também 734 espécies de mamíferos, 1.982 de aves, 3.150 de peixes continentais e 1.358 de peixes marinhos.
Infelizmente, tal riqueza vem se perdendo ao longo dos anos. Atualmente, também segundo o ICMBio, mais de 1.300 espécies estão ameaçadas de extinção no território nacional.
Com isso, é levantada a pauta dos poderes públicos. De acordo com o artigo 225 da Constituição, é obrigação do Governo proteger a biodiversidade nacional, a fim de manter o equilíbrio ecológico.
Para isto, tornam-se necessárias ações de prevenção e fiscalização de atividades ilícitas realizadas por todo o Brasil, principalmente na Região Norte, onde ocorre o menor controle político.
Sensibilizar a população quanto à proteção da fauna e inibir esses crimes são atitudes essenciais para proteger a fauna. A sociedade pode e deve colaborar com denúncias contra toda forma de crime ambiental.
Defender a fauna é defender a biodiversidade, as muitas espécies existentes e seu direito à vida. Defender a fauna representa defender o bem-estar de todos nós!
Para saber mais:
https://www.instagram.com/p/CWQ9GIrvotb/?utm_medium=copy_link
https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira
Texto: Douglas Montez, graduando em Engenharia Ambiental do Cefet/RJ e integrante do grupo de Iniciação Científica do Labdec

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Educação Ambiental em Unidades de Conservação: O que dizem os Seminários de Pesquisa e Iniciação científica do ICMBio

O trabalho intitulado “Educação Ambiental em Unidades de Conservação: o que dizem os Seminários de Pesquisa e Iniciação científica do ICMBio” teve, como objetivo, analisar como a Educação Ambiental é abordada por pesquisadores do ICMBio no âmbito das unidades de conservação (UC) federais. Para isso, realizou-se uma investigação nos anais do Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto, no período de 2009 a 2020, identificando, assim, os trabalhos publicados com essa temática. Foram analisados 1.058 resumos, sendo 35 relativos ao tema EA. Em média, são divulgados três trabalhos sobre EA a cada edição do evento, que, proporcionalmente às demais temáticas, respondem por 3,3% das pesquisas.  A Região Sudeste obteve destaque, com 37,1% das publicações relacionadas à temática, e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ), com sete trabalhos, foi classificado como a UC mais atuante. Com este estudo, foi possível evidenciar que a EA, embora presente nas pesquisas realizadas pelo ICMBio, possui um papel coadjuvante frente às demais temáticas desenvolvidas pela instituição, podendo ser fortalecida, dentre outros fatores, com o estabelecimento de parcerias junto a outras instituições de pesquisa, pelo investimento em pessoal/estrutura e com o reconhecimento/mobilização social.

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A importância das Unidades de Conservação (UC): reflexões a partir de um levantamento em anais do SIGABI

O trabalho intitulado “A importância das Unidades de Conservação (UC): reflexões a partir de um levantamento em anais do SIGABI” teve, como objetivo, traçar um panorama sobre a produção científica referente às UC nos anais desse evento ambiental, entre os anos de 2012 a 2020. Desta forma, pretendeu-se conhecer as principais temáticas investigadas no que diz respeito às UC, a fim de evidenciar a importância desses espaços. Foram encontrados 30 trabalhos relacionados à temática; sendo que oito pesquisadores participaram de mais de uma publicação. Destes autores, destaca-se Julianne Alvim Milward-de-Azevedo, com quatro publicações. Dos autores mais citados, três são vinculados à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, totalizando oito publicações desta instituição. Com este estudo, foi possível destacar o papel do aumento de trabalhos sobre UC nas últimas três edições do evento, o que pode estar relacionado a uma maior divulgação e evidência das UC. Entretanto, verifica-se a variedade de assuntos, com destaque para as temáticas de conflitos, educação ambiental e gestão. Por fim, é importante implementar estratégias que promovam a gestão participativa e a sensibilização da população para a importância da existência e manutenção de uma UC.

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Crimes Ambientais em Unidades de Conservação no estado do Rio de Janeiro

Com a intensificação da interferência antrópica sobre a natureza, diferentes formas de poluição passaram a obter destaque.

Desse modo, a criação de espaços territoriais especialmente protegidos, as Unidades de Conservação, é uma das principais estratégias para conter tais intervenções e garantir um equilíbrio ecológico, entretanto, apenas isso não é suficiente, sendo também necessária a atuação complementar no controle, fiscalização e desenvolvimento de atividades educativas nesses espaços.

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Compostagem como alternativa para a disposição de resíduos sólidos orgânicos

Com o crescente nível populacional do século vigente, a necessidade de aumentar a população só aumenta, culminando na desenfreada produção de resíduos sólidos orgânicos.

Com isso, levanta-se a compostagem, um processo natural de manejo residual, como alternativa para tratamento e reciclagem desses resíduos.

 

Autores: Douglas Montez Lima dos Santos, Pedro Miguel Marques da Costa, Marcelo Borges Rocha

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GESTÃO PARTICIPATIVA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), instituído pela Lei n° 9.985/2000, as Unidades de Conservação (UC) são espaços protegidos por lei.

É fundamental que sejam desenvolvidas estratégias para melhorar a relação da comunidade com as UC; e informar a população local sobre a importância da criação e existência dessas áreas.

A gestão participativa busca a aproximação entre as UC e os diferentes grupos sociais relacionados a estes espaços, minimizando os conflitos frequentemente observados nessa relação.

 

Autores: Leyde Yesenia Yupanqui Cuela, Brenda dos Santos Costa, João Marcelo Mendonça Bastos, Lorrayne Anjos, Alanza Mara Zanini, Bruna Sarpa Miceli, Marcelo Borges Rocha

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Minicurso sobre Compostagem

O grupo de Tecnologia Social e Compostagem desenvolveu um minicurso sobre a técnica da Compostagem, onde vamos dar uma contextualização na temática dos resíduos até explicar sobre como fazer sua própria composteira em casa. Demais né?

*O curso é composto de 5 aulas, que iniciam no dia 08/11 e vão até o dia 06/12. O horário de realização é as 18h e ocorrerá na plataforma Zoom*

PS: O curso contará com certificado de horas para aqueles que participarem das aulas.

O link de inscrição: https://forms.gle/xmtVr6KsXS9Wxnq8A

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Minicurso sobre Compostagem

O grupo de Tecnologia Social e Compostagem desenvolveu um minicurso sobre a técnica da Compostagem, onde vamos dar uma contextualização na temática dos resíduos até explicar sobre como fazer sua própria composteira em casa. Demais né?

*O curso é composto de 5 aulas, que iniciam no dia 08/11 e vão até o dia 06/12. O horário de realização é as 18h e ocorrerá na plataforma Zoom*

PS: O curso contará com certificado de horas para aqueles que participarem das aulas.

O link de inscrição: https://forms.gle/xmtVr6KsXS9Wxnq8A

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Proteção dos recursos hídricos em Unidades de Conservação: ações em planos de bacias hidrográficas

Os planos de bacia hidrográfica (PBH) são importantes ferramentas de diagnóstico e de planejamento dos recursos hídricos. Este buscou identificar as ações presentes nos PBH, voltadas à proteção das águas em Unidades de Conservação (UC), a fim de subsidiar futuros estudos e medidas para a criação e o fortalecimento dessas ações nas UC. Foram analisados os PBH do Estado do Rio de Janeiro, o qual é dividido em nove regiões hidrográficas (RH). Verificou-se, nos PRH das regiões I, II e VIII, que existem importantes ações previstas no que diz respeito à conservação dos recursos hídricos em UC, que buscam, sobretudo, o aperfeiçoamento da gestão e uma maior articulação com os conselhos gestores. Dessa forma, faz-se necessário o monitoramento e a fiscalização das ações nas RH, como por meio dos relatórios de acompanhamento, publicados nos sites institucionais dos comitês de bacia, para que tais medidas possam ser implementadas na prática.

Autores: Rafael de O. Rocha (CEFET-RJ), Vicente L. Fernandez (PUC-RJ), Leyde Cuela (CEFET-RJ), Alanza M. Zanini (UFRJ-RJ), Marcelo B. Rocha (CEFET-RJ e UFRJ) - Colaboradores: CNPq e CAPES

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APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO 7

No último mês de agosto, a equipe do LABDEC lançou um manual sobre Gestão dos Recursos Hídricos em Unidades de Conservação.

Convidamos alguns dos pesquisadores envolvidos para compartilhar um pouco sobre o processo de elaboração da obra, que está dividida em sete capítulos.
Hoje, a Juliane Zago, Engenheira Ambiental (CEFET-RJ), apresenta o capítulo 7, "Percepção sobre os recursos hídricos".

Demais, né?

Mergulhe na leitura!

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Instrumentos para a gestão de recursos hídricos em Unidades de Conservação o caso do Parque Nacional da Tijuca

O cenário de intensa degradação, especialmente em áreas urbanas, evidencia os desafios da criação e gestão de Unidades de Conservação (UC). Este estudo teve por objetivo analisar os instrumentos utilizados para a gestão dos recursos hídricos em UC, tendo como foco o Parque Nacional da Tijuca, RJ. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação, a Política Nacional de Recursos Hídricos, a Política Estadual de Recursos Hídricos, a Política de Pagamentos por Serviços Ambientais e a Base legal para gestão das águas no Rio de Janeiro dispõem de instrumentos que contribuem para o controle da qualidade e quantidade da água em UC, por meio de medidas que estabelecem critérios quanto ao seu uso sustentável. O Parque Nacional da Tijuca alia a conservação de recursos naturais, históricos e culturais, revelando a importância da implementação de ferramentas e leis que auxiliem na gestão de UC.

Autores: Alanza Mara Zanini (UFRJ), Alex Braz Iacone Santos (CEFET-RJ), Janks Karbdala Leal de Paiva (CEFET-RJ), Maria Isabel de Mello Silva Cabral (CEFET-RJ), Maria Julia Lopes Tavares (CEFET-RJ), Paula Fernandes de Albuquerque Maranhão (CEFET-RJ), Vicente Leal E. Fernandez (PUC-Rio) e Marcelo Borges Rocha (CEFET-RJ).

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APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO 6

No último mês de agosto, a equipe do LABDEC lançou um manual sobre Gestão dos Recursos Hídricos em Unidades de Conservação.
Convidamos alguns dos pesquisadores envolvidos para compartilhar um pouco sobre o processo de elaboração da obra, que está dividida em sete capítulos.
Neste vídeo, o Douglas Montez, graduando em Engenharia Ambiental (CEFET-RJ), apresenta o capítulo 6, sobre a importância da participação social em Unidades de Conservação.
Demais, né?
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DIA INTERNACIONAL DO LIXO ELETRÔNICO

Hoje, 14 de outubro, é o Dia Internacional do Lixo Eletrônico.  A data surgiu como forma de sensibilizar os cidadãos sobre a importância de separar os eletroeletrônicos, baterias portáteis e pilhas não mais utilizadas e levar para o processo de reciclagem, em Pontos de Entrega Voluntários. Esse ato, além de sustentável, estimula a circulação da economia.

O Dia Internacional do Lixo Eletrônico foi organizado pelo WEEE Fórum, uma instituição europeia sem fins lucrativos e que é o maior centro multinacional de competência do mundo em termos de know-how operacional referente à gestão de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos.

Segundo relatório divulgado pela Plataforma para Aceleração da Economia Circular e pela Coalizão das Nações Unidas sobre Lixo Eletrônico, o Brasil é o país que mais produz esse tipo de resíduo na América Latina e o quinto no mundo, gerando mais de dois milhões de toneladas por ano. Será que realmente precisamos de todos estes produtos que consumimos?

Aqui, a data é promovida pela Green Eletron, fundada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), que atua como gestora sem fins lucrativos destes resíduos. Por isso, diversas instituições que trabalham com o lixo eletrônico se uniram para realizar eventos, campanhas, lançamentos de novos produtos, nesta data. E você, pronto para colaborar também? 

 

Texto: Leyde Cuela, graduanda em Engenharia Ambiental no CEFET/RJ e bolsista de Iniciação Científica no LABDEC.

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Comunidades locais e Unidades de Conservação: mapeamento de teses e dissertações brasileiras

Este estudo teve como objetivo mapear teses e dissertações que abordam a relação das comunidades locais com as Unidades de Conservação (UC). Para isto, realizou-se um levantamento bibliográfico no banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no período de 2013 a 2019. Ao todo, 14 publicações contemplavam a temática de interesse. Grande parte dos trabalhos apresentava uma abordagem quali-quantitativa e entrevistas com moradores que vivem no entorno das UC foi a técnica de coleta de dados mais utilizada. Identificou­-se, nos trabalhos, a falta de clareza da comunidade sobre os motivos de criação da UC e das restrições impostas para o entorno. Este estudo fornece informações relevantes acerca das publicações acadêmicas sobre a relação de populações que vivem próximas às UC e gera reflexões sobre a importância de incluir a participação popular na tomada de decisões relacionadas às UC.

Autores: Alanza Mara Zanini (UFRJ), Bruna Sarpa Miceli (CEFET-RJ) e Marcelo Borges Rocha (CEFET-RJ e UFRJ)

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DIA INTERNACIONAL PARA A REDUÇÃO DOS DESASTRES NATURAIS

Hoje, 13 de outubro, é o Dia Internacional para a Redução dos Desastres Naturais. Instituída, em 1989, pela Assembleia das Nações Unidas, a data surgiu como forma de promover uma cultura global de consciência de risco, prevenção e redução de catástrofes.

Lembrados por trazerem prejuízos sociais, ambientais e econômicos, os desastres naturais marcam negativamente a rotina do planeta. Desabamentos, erosões, furacões, chuvas intensas, enchentes, incêndios, entre outros, são fenômenos intensificados, principalmente, por ações humanas (pressões antrópicas), como uso irregular do solo, mau gerenciamento dos recursos hídricos e desmatamento. Essas ações alteram as condições ambientais, resultando em desastres, muitas vezes, irreparáveis. Exemplos recentes são os incêndios e queimadas na Amazônia e no Pantanal, além da tempestade de poeira que provocou a morte de quatro pessoas no interior de São Paulo, no início deste mês.

Embora ainda seja um cenário desafiador no Brasil e no mundo, para reduzir a ocorrência de catástrofes, é necessário intensificar políticas e campanhas educativas e de prevenção, sejam a acidentes, à saúde ou a desastres. Que tal divulgarmos essas informações e colaborarmos, assim, para prevenir os desastres naturais?

Autora: Alanza Zanini, doutoranda em Educação em Ciências e Saúde (UFRJ).

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APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO 5

No último mês de agosto, a equipe do LABDEC lançou um manual sobre Gestão dos Recursos Hídricos em Unidades de Conservação.

Convidamos alguns dos pesquisadores envolvidos para compartilhar um pouco sobre o processo de elaboração da obra, que está dividida em sete capítulos.

Neste vídeo, o Pedro Costa, doutorando do PPCTE (CEFET-RJ), apresenta o capítulo 5, sobre os parâmetros para a análise da qualidade da água.

Demais, né?
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Análise dos embargos por crimes ambientais em Unidades de Conservação federais do Rio de Janeiro de 2010 a 2020

A pesquisa, realizada a partir dos dados disponibilizados pelo ICMBio, investiga a distribuição e as motivações dos embargos por infrações ambientais realizados nas Unidades de Conservação (UC) federais do estado do Rio de Janeiro no período de 2010 a 2020, a fim de estabelecer um diagnóstico dos principais problemas existentes, bem como subsidiar a gestão das UC. Foram identificados 656 embargos, sendo 392 em Unidades de Proteção Integral e 264 em Unidades de Uso Sustentável, com destaque para os Parques Nacionais e as Áreas de Proteção Ambiental, com respectivamente 42,4% e 38,3%. No total, 92,2% dos embargos estão concentrados em apenas oito UC. As restrições determinadas pelo ordenamento das áreas protegidas, os problemas fundiários, a dimensão territorial das UC, os conflitos de interesses no uso da terra e a pressão exercida pela expansão das áreas urbanas são cotados como fatores principais que influenciam a pressão antrópica sobre as UC analisadas.

Produzido por Janks Karbdala, graduando em Engenharia Ambiental no CEFET/RJ

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DIA MUNDIAL DO HABITAT

“Aonde você mora? Aonde você foi morar?” A música do grupo Cidade Negra pode nos fazer lembrar do Dia Mundial do Habitat, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1986 e celebrado, a cada ano, na primeira segunda-feira de outubro. O dia tem, como intuito, provocar a reflexão sobre o estado dos habitats e o direito básico de todos à moradia adequada, bem como relembrar o mundo de sua responsabilidade sobre o habitat de futuras gerações.
O habitat é essencial para nossa existência na Terra, lugar onde temos acesso a elementos primordiais para a nossa sobrevivência: os alimentos, o ar, a água.
De acordo com dados do IBGE, o Brasil tem por volta de 5 milhões de moradias irregulares por todo o território nacional. Isso significa que as pessoas que vivem nestes habitats não têm acesso aos serviços básicos essenciais.
Esses dados são preocupantes, pois indicam que quase 30% dos brasileiros sofrem por conta da moradia. Esse percentual extrapola a recomendação global de comprometimento de renda de um país, revelando tamanha gravidade social.
Em 2021, o dia tem, como tema, “acelerando a ação urbana para um mundo livre de carbono”. Cuidar dos habitats também é cuidar das cidades e de suas gerações futuras. 

Texto: Douglas Montez, graduando em Engenharia Ambiental no CEFET/RJ e bolsista de Iniciação Científica no LABDEC
Imagens: Pixabay

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APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO 4

No último mês de agosto, a equipe do LABDEC lançou um manual sobre Gestão dos Recursos Hídricos em Unidades de Conservação (UC).
Convidamos alguns dos pesquisadores envolvidos para compartilhar um pouco sobre o processo de elaboração da obra, que está dividida em sete capítulos.
Neste vídeo, o Janks Karbdala, graduando em Engenharia Ambiental (CEFET-RJ), apresenta o capítulo 4, sobre as legislações relacionadas à gestão dos recursos hídricos em UC.
Demais, né?
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DIA MUNDIAL DOS ANIMAIS

Hoje, 4 de outubro, é o Dia Mundial dos Animais.

Essa história teve seu início tempos atrás... No dia 8 de maio de 1931, ecologistas se reuniram em Florença (Itália), no International Animal Protection Congress. Com o intuito de sensibilizar a sociedade em relação às diversas espécies e, também, de apontar a necessidade de proteção à mãe Terra, decidiram instituir a celebração do Dia Mundial dos Animais em 4 de outubro. Assim, conciliaram a data com a celebração religiosa de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais e da natureza.

Apesar disso, os diretos dos animais só foram registrados tempos depois, em 1978, quando a Declaração Universal dos Direitos dos Animais foi publicada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

E qual o significado desta declaração?

Trata-se de um documento composto de 14 artigos que afirmam os direitos de proteção e respeito aos animais, por parte do ser humano. Traz, em suas afirmações, algo que, atualmente, tem sido bastante esquecido: o fato de que nós, seres humanos, não somos meros espectadores dessa vida selvagem: somos também parte dessa complexa diversidade.

Já no Brasil, berço de uma das mais ricas biodiversidades do mundo, temos o artigo 225 da Constituição Nacional (1988) e dispositivos legais específicos, com alcance nacional, como a Lei de Crimes Ambientais (1998), ferramentas fundamentais para proteção à vida animal.

Assim, é necessário não só refletirmos sobre essa data, como também colocar em prática ações para minimizar os impactos que produzimos na vida dos animais e de todas as espécies.

Texto: Anna Carolina Page, graduanda em Engenharia Ambiental no CEFET/RJ e bolsista de Iniciação Científica no LABDEC.

 

Fontes:

https://www.ecycle.com.br/dia-mundial-dos-animais/

https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/carreira/entenda-o-que-sao-os-direitos-dos-animais

Declaração Universal dos Direitos dos Animais:

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/direitoanimais.htm

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APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO 4

No último mês de agosto, a equipe do LABDEC lançou um manual sobre Gestão dos Recursos Hídricos em Unidades de Conservação (UC).
Convidamos alguns dos pesquisadores envolvidos para compartilhar um pouco sobre o processo de elaboração da obra, que está dividida em sete capítulos.
Neste vídeo, o Janks Karbdala, graduando em Engenharia Ambiental (CEFET-RJ), apresenta o capítulo 4, sobre as legislações relacionadas à gestão dos recursos hídricos em UC.
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Compostagem como alternativa para a disposição final de resíduos sólidos orgânicos: caminhos para um plano de gestão no CEFET/RJ

Este projeto tem sua abordagem na área de resíduos sólidos orgânicos com o enfoque na compostagem para a disposição final deles. Com o elevado nível de urbanização e a necessidade de alimentar toda a população, a quantidade de resíduos gerados pela sociedade só aumenta. Sendo assim, o projeto visa, primeiramente, a mapear os estudos brasileiros relacionados à temática da compostagem, analisando-os e aperfeiçoando os conhecimentos sobre o assunto. Além disso, em um período pós-pandêmico, serão feitas análises da qualidade dos adubos obtidos a partir de leiras criadas dentro do campus Maracanã, com o intuito de mitigar os resíduos orgânicos produzidos e, em conjunto, sua gestão dentro da faculdade. Com a compostagem se tratando de uma ferramenta natural e de fácil manejo, encaixa-se perfeitamente para a gestão de resíduos orgânicos. Além disto, a compostagem trata dos resíduos por meio da bioxidação aeróbia exotérmica, fazendo com que a parte bioquímica envolvida seja a mais harmônica possível. Logo, torna-se necessário o estudo detalhado dessas etapas. O projeto conta com o apoio do CNPq.
 

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APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO 3

No último mês de agosto, a equipe do LABDEC lançou um manual sobre Gestão dos Recursos Hídricos em Unidades de Conservação.
Convidamos alguns dos pesquisadores envolvidos para compartilhar um pouco sobre o processo de elaboração da obra, que está dividida em sete capítulos.
Neste vídeo, o Vicente Leal, geógrafo, mestrando em Geografia e Meio Ambiente (PUC-Rio), apresenta o capítulo 3, sobre o Parque Nacional da Tijuca.
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Crimes Ambientais em Unidades de Conservação no Estado do Rio de Janeiro: mapeando problemas e propondo caminhos alternativos

O projeto tem seu enfoque em crimes ambientais em unidades de conservação no estado do Rio de Janeiro, mapeando problemas e propondo caminhos alternativos. Com a forte interferência antrópica sobre a natureza, principalmente a partir do século XVIII com a Revolução Industrial, os diversos casos de poluição, as mudanças climáticas, o desmatamento, a perda de habitats e a diminuição da biodiversidade estão entre alguns dos crescentes reflexos deste comportamento. 

O projeto tem como objetivo realizar um diagnóstico dos crimes ambientais registrados nas Unidades de Conservação (UC) do estado do Rio de Janeiro, especificamente nas unidades federais e estaduais inseridas. Além disso, busca identificar ações de educação ambiental e o desenvolvimento de materiais educativos e de divulgação científica alinhados com a temática. Espera-se que, com a realização desta pesquisa, seja possível traçar a relação dos instrumentos de gestão de UC aos crimes ambientais e à educação ambiental, além de construir um diagnóstico dos diferentes tipos de infrações ambientais registrados nas UCs do estado, propiciando vias alternativas para o combate a essas ações. O projeto conta com o apoio do CNPq.

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DIA DA ÁRVORE

Elas estão no planeta há muito tempo, com diversas formas e cores. Os vestígios mais antigos de árvores encontrados até o momento datam de 386 milhões de anos, segundo artigo publicado na revista Current Biology em 2019. Foi nos Estados Unidos, na cidade do Cairo (estado de Nova York), que os pesquisadores descobriram a mais antiga floresta fossilizada do mundo.

Desde o período Devoniano, datação dessa floresta, até o momento, as árvores vêm desempenhando um papel muito importante no equilíbrio do planeta. Elas protegem o solo e evitam a erosão, sombreiam o ambiente, auxiliam na regulação do microclima, sequestram carbono, servem de moradia e alimento para muitas espécies, protegem a mata ciliar, protegem a população de enchentes, podem ser utilizadas para fins medicinais e na produção de papel, e ainda contribuem para a beleza paisagística nos centros urbanos.

E tem mais: as árvores liberam vapor de água por meio da transpiração, o que contribui para a umidade relativa do ar e torna o ambiente muito mais agradável. Aqui no Brasil, esse fenômeno é tão tremendo, que a Bacia Amazônica forma os rios voadores, muito importantes para a manutenção dos rios, irrigação de lavouras e represas de todas as regiões do Brasil.

O Brasil é agraciado com seis biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal. Porém, com a intensa urbanização, muitas de nossas árvores nativas estão ameaçadas. Vamos cuidar delas? Para isso, precisamos reduzir a poluição ambiental, lutar contra o desmatamento ilegal e repensar nossas estratégias de consumo.

Que tal comemorar o dia de hoje divulgando a importância de conservar as nossas árvores?

Texto: Joana Diafilos, doutoranda no Instituto Nutes/UFRJ e pesquisadora do Labdec

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APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO 2

No último mês de agosto, a equipe do LABDEC lançou um manual sobre Gestão dos Recursos Hídricos em Unidades de Conservação.
Convidamos alguns dos pesquisadores envolvidos para compartilhar um pouco sobre o processo de elaboração da obra, que está dividida em sete capítulos.
Neste vídeo, a Bruna Miceli, bióloga, doutoranda do PPCTE (CEFET/RJ), apresenta o Capítulo 2, que trata da temática Unidades de Conservação. 🤩
Demais, né?
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DIA INTERNACIONAL DE LIMPEZA DAS PRAIAS

Você sabia que hoje, 18 de setembro, é o dia internacional de limpeza de praias?

Esse movimento, realizado sempre no terceiro sábado de setembro, teve seu início em 1986, por iniciativa do Centro de Conservação da Vida Marinha (Ocean Conservancy), nos Estados Unidos. Atualmente, mais de cem países abraçam essa causa, conscientizando e mobilizando suas comunidades para limpeza de praias e mares.

A interferência antrópica no meio ambiente tem atingido níveis alarmantes, em que cerca de oito milhões de toneladas de resíduos chegam ao oceano anualmente, colocando em risco ecossistemas e a vida das espécies.

De acordo com o estudo realizado pela Fundação Ellen MacArthur em 2016, os oceanos terão mais plásticos do que peixes em 2050, se os hábitos humanos não mudarem (e com urgência!).

E você? Já está sabendo como se organizar nessa data?

Proteja-se do coronavírus e vá à luta por um oceano mais limpo.

 

Texto: Anna Carolina Page, graduanda em Engenharia Ambiental no CEFET/RJ e bolsista de Iniciação Científica no Labdec

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DIA INTERNACIONAL PARA A PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO

Este dia foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1994, em comemoração à assinatura do protocolo de Montreal, importante marco na história visando à conservação do planeta.
A camada de ozônio, localizada na estratosfera, nos protege ao filtrar as radiações solares ultravioleta. Sem essa camada, a vida no planeta provavelmente não existiria!
Com a descoberta dos clorofluorcarbonetos (CFCs) e seu uso em eletrodomésticos e aerossóis, a camada de ozônio teve sua saúde prejudicada. Aí já viu, a velha história do “hoje em dia, o Sol tá mais quente”.
Na verdade, o que está havendo é a chegada de mais radiação, o que tem aumentado a incidência de cânceres de pele e de outros problemas graves à saúde humana. Isso acontece pois, cada vez que uma molécula de CFC atinge a estratosfera e sofre influência da radiação ultravioleta do Sol, são liberados átomos de cloro que reagem com o ozônio, diminuindo a sua concentração na atmosfera e ocasionando o "buraco". Assim, um átomo de cloro tem a capacidade de destruir 100 moléculas de ozônio!
Palmas para os pesquisadores, que, em 1977, observaram as primeiras evidências desta agressão possibilitando muitos estudos! Atualmente, graças à ação conjunta de muitos países, a camada está se recuperando.


Texto: Joana Diafilos, bióloga, doutoranda no Instituto Nutes/UFRJ e pesquisadora do Labdec
 

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GESTÃO PARTICIPATIVA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

O projeto tem seu enfoque em Gestão Participativa em Unidades de Conservação. Desempenha um papel de aproximação entre as UC e as comunidades do entorno, minimizando os conflitos frequentemente observados nessa relação. Além disso, fortalece o sentido de pertencimento destes atores em relação a estas áreas. Por isso é importante desenvolver estratégias para melhorar a relação entre os diferentes atores sociais e as UC. Com este panorama, fica claro que, sem a participação dos diversos atores envolvidos, não há como o órgão responsável pela gestão cumprir sozinho a missão de proteger um patrimônio natural. Sendo assim, o projeto visa, primeiramente, a informar a população local sobre a importância histórica, cultural e ecológica dessas áreas, e das normas de uso legais para sua utilização. Além disto, a gestão participativa leva em conta a realidade local, a fim de facilitar a resolução de problemas, aumentando a confiança entre as instituições estatais e os interessados e levando a um comprometimento maior para cumprir as decisões tomadas em conjunto. Assim, contribui-se uma sociedade mais democrática e participativa. O projeto conta com o apoio do CNPq.

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APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO 1

No último mês de agosto, a equipe do LABDEC lançou um manual sobre Gestão dos Recursos Hídricos em Unidades de Conservação.

Convidamos alguns dos pesquisadores envolvidos para compartilhar um pouco sobre o processo de elaboração da obra, que está dividida em sete capítulos.

Neste vídeo, o Rafael Rocha, graduando da Engenharia Ambiental (CEFET/RJ), apresenta o capítulo 1, que trata da temática Recursos Hídricos.

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DIA INTERNACIONAL DO AR LIMPO PARA UM CÉU AZUL

Há 2 anos, o 7 de setembro ganhava um significado além das fronteiras do Brasil: é o dia internacional do ar limpo para um céu azul. A data foi criada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente da ONU (Pnuma) e tem, como objetivos, sensibilizar a população mundial e estimular ações para melhorar a qualidade do ar.
Em 2021, o lema escolhido é "ar saudável, planeta saudável".
Resultado de atividades humanas, a poluição atmosférica já se espalhou por 92% das áreas do planeta. E isto tem impacto na saúde. De acordo com a ONU, os poluentes são responsáveis por cerca de um terço de mortes por acidente vascular cerebral, doenças respiratórias crônicas e câncer de pulmão. Ainda segundo a ONU, a exposição ao ar poluído causa aproximadamente 7 milhões de mortes prematuras por ano.
Falar de ar saudável é abordar também economia, modelos de produção, uso de combustíveis fósseis, pensar em políticas de proteção ao ambiente, entre outros fatores.
Sendo assim, o que nós podemos fazer para garantir um ar mais saudável para tod@s?
Um bom ponto de partida pode ser ter mais informações sobre a qualidade do ar na sua cidade. Veja em: http://qualidadedoar.org.br
#HealthyAirHealthyPlanet
Fontes: https://www.un.org/en/observances/clean-air-day
https://www.unep.org/.../dia-internacional-do-ar-limpo...

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DIA NACIONAL DO CERRADO

Campo, savana, floresta. Berço das águas. Todas estas expressões se aplicam ao Cerrado, homenageado de hoje. Você sabia que esse bioma é o segundo maior da América do Sul e do Brasil? Ele ocupa cerca de 24% do país – abrangendo todo o território de Goiás, Tocantins e Distrito Federal, além de parte  da Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rondônia e São Paulo.

Apesar de não ser considerado um bioma florestal, como a Amazônia e a Mata Atlântica, o Cerrado tem uma rica biodiversidade e características muito peculiares. Já foram registradas mais de 11,6 mil espécies da flora nativa no Cerrado, além de muitos exemplares da fauna: 1,2 mil espécies de peixes, 150 de anfíbios, 180 de répteis, 837 de aves e 200 de mamíferos.

O Cerrado apresenta grandes reservas subterrâneas de água doce que abastecem oito importantes bacias hidrográficas, incluindo as três maiores do continente. Essa riqueza hídrica tem um papel fundamental no abastecimento humano, na geração de energia e na produção agrícola.

Infelizmente, nas últimas décadas, houve redução de 48,4% do território do Cerrado. As queimadas consistem em uma das principais ameaças atuais ao bioma. De 2000 a 2019, o Cerrado foi o bioma mais afetado, com focos de fogo em 41% de sua área. O índice persiste em 2021, tendo sido contabilizados 27.542 focos de incêndio até o final de agosto deste ano. Além disso, a taxa de desmatamento anual é maior do que nos demais biomas. Em março de 2021, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) emitiu alertas de desmatamento para uma área de 529,3 km² de Cerrado.

Como evidenciado na obra “Grande Sertão: veredas”, de Guimarães Rosa, “o sertão é o mundo”, mas um mundo dentro do Cerrado. Conservar esse bioma é fundamental para manter o potencial hídrico do país e para a qualidade de vida da população. São necessárias medidas políticas e de fiscalização para reduzir as queimadas e o desmatamento e ampliar a quantidade de áreas protegidas no Cerrado.

 

Sugestões de materiais:

- ICMBIO. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Vamos conhecer o Cerrado. Disponível em: <https://www.icmbio.gov.br/projetojalapao/images/stories/publicacoes/livro_vamos_conhecer_o_cerrado.pdf>. Acesso em: 10 set. 2021.

- KLINK, Carlos A.; MACHADO, Ricardo B. A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade, v.1, n.1, 2005.

 - SÃO PAULO. Secretaria do Meio Ambiente. Caderno de Educação Ambiental 4 – Biodiversidade. 2014. Disponível em: <https://smastr16.blob.core.windows.net/cea/2014/11/4-BIODIVERSIDADE.pdf>. Acesso em: 10 set. 2021.

- Museu do Cerrado. Disponível em: <www.museucerrado.com.br>. Acesso em: 10 set. 2021.

- Museu virtual do Cerrado. Disponível em: <http://www.mvc.unb.br/>. Acesso em: 10 set. 2021.

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APRESENTAÇÃO DO MANUAL

No último mês de agosto, a equipe do LABDEC lançou um manual sobre Gestão dos Recursos Hídricos em Unidades de Conservação.
Convidamos alguns dos pesquisadores envolvidos para compartilhar um pouco sobre o processo de elaboração da obra, que está divida em sete capítulos.
Neste vídeo (clique na imagem), o Prof. Marcelo Rocha, Coordenador do LABDEC, introduz a série de postagens com uma breve apresentação e um formidável convite à leitura do material. 🤩

 

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GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

A divulgação do conhecimento científico contribui para aproximar o público leitor de conteúdos presentes em uma variedade de questões sociocientíficas que permeiam nosso cotidiano. A exemplo disso, podemos pensar na importância de entendermos melhor sobre aspectos relacionados à temática Recursos Hídricos em espaços naturais.Essa necessidade nos motivou, desde o começo, a pensar em formas de tornar esse conhecimento acessível a um público amplo e heterogêneo. Assim, Surgiu a ideia de elaborarmos um Manual contendo informações sobre a Gestão dos Recursos Hídricos em Unidades de Conservação, especificamente o Parque Nacional da Tijuca. Podemos nos perguntar o porquê deste Parque. A resposta é simples e objetiva. Trata-se de uma das maiores florestas urbanas do mundo e, que responde, em boa parte, pelos recursos hídricos necessários à sobrevivência dos habitantes do Estado do Rio de Janeiro.

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